terça-feira, 25 de agosto de 2009

Traje Académico

Vimos por este meio informar e esclarecer algumas normativas relativamente ao uso do Traje Académico, em consonância com o Código de Praxe do IPVC, aprovado a 26 de Outubro de 2008 pelo Conselho Supremo de Almirantes do IPVC.
É do conhecimento de toda a comunidade escolar que o Traje Académico adoptado pelos alunos da E.S.Enf.V.C. é o Traje oriundo da Universidade de Coimbra. Segundo o Capítulo IX (Traje Académico) do Código de Praxe do IPVC, “Uma vez que a E.S.Enf. se juntou a esta ilustríssima Academia do I.P.V.C. já formada, com um passado Académico não esquecido e com um traje em uso, este pode ser usado da mesma forma pelos alunos desta escola, sendo considerados de igual modo como pertencentes à Academia.”
Deste modo, o nosso Traje Académico difere do Traje da cidade de Viana do Castelo, aquele que está preconizado no ilustre Código de praxe do IPVC. Assim, o Traje por nós adoptado terá que obedecer às regras que são aplicáveis ao Traje Académico de Viana do Castelo, sendo adaptável ao mesmo.
No que diz respeito aos acessórios permitidos, de acordo com o artigo 73º do Código de Praxe do IPVC, apenas está regulamentado o uso de anéis de noivado ou aliança, pasta académica(com um documento escrito a mãp pelo Estudante em causa), óculos com graduação (não sendo óculos de sol), relógio de bolso ou no bolso, mala do portátil desde que preta. Além disso, autorizamos o uso de dois travessões da cor do cabelo, sem qualquer adorno ou um elástico da cor do cabelo. Logo, quem usar outro qualquer acessório, será sujeito às consequências que advêm do desrespeito ao Código de Praxe. Em situações pontuais em que não seja possível retirar piercings, estes devem ser ocultados com adesivo de cor preta ou aproximada à da pele.
Assim sendo, segundo o supra-referido Código de Praxe, de acordo com o art. 78º “Não podem usar o Traje Académico do I.P.V.C. os Caloiros e os honoris-Causa, antes das cerimónias do Baptismo e da Purificação (respectivamente), os Objectores de Praxe, assim como todos aqueles que o Conselho Superior deAlmirantes deliberar.”

Por tradição, os caloiros são aconselhados a usar pela primeira vez o Traje Académico na Serenata da Semana Académica, onde, imediatamente antes da mesma iniciar, o Padrinho e/ou Madrinha podem e devem colocar a capa aos ombros do caloiro, traçando a mesma, sem que a cor da camisa do Traje possa ser vista. Após cessar a Serenata, a capa só poderá ser usada desde que dobrada e posta ao ombro esquerdo ou levada sobre o braço esquerdo. Estes mesmos estudantes só poderão colocar os emblemas após as 22h:03m do dia da serenata da semana de recepção ao caloiro do ano seguinte.
È importante referir ainda que todo o “Marujo” não poderá colocar qualquer emblema na capa do Traje Académico até às 22h:03m do dia da Serenata de Recepção ao Caloiro. ”Os “Marujos” só poderão colocar a Insígnia de Curso do lado direito da batina, ao nível do primeiro botão após a cerimónia de imposição das insígnias que se realiza nesta mesma cerimónia que é a Serenata.
O Conselho Superior de Almirantes da E.S.Enf.V.C. regulamentou ainda que os “Marujos” podem usar o Traje Académico, assim como a capa, somente no braço ou ao ombro esquerdo, excepto aquando da Serenata, do Enterro do Caloiro, onde poderão fazer uso completo da Capa. Dizer ainda que os “Marujos” terão que colocar as duas primeiras Insígnias Hierárquicas na cerimónia da Imposição das Insígnias da Semana de Recepção ao Caloiro, correspondentes à sua 2.ª matrícula. Podem ainda exercer do direito à praxe desde que a mesma seja solicitada, supervisionada e autorizada por qualquer elemento da nossa Escola (ESENFVC) que seja hierarquicamente superior.
De referir ainda que, de acordo com o Código de Praxe do I.P.V.C., (art. 19, 28, 35, 38, 40) das obrigações de qualquer membro da nossa eclética Academia, é obrigatório o uso da Insígnia de Curso, do lado direito da batina, ao nível do primeiro botão, bem como das Insígnias Hierárquicas, correspondentes ao respectivo n.º de matrículas.
Tem-se por tradição secular recordar terras ou acontecimentos queridos trazendo destas pequenas recordações, lembranças e pequenos objectos repletos de simbolismo que só para o próprio possuem significado. No caso dos estudantes, os emblemas e outros objectos postos na Capa preenchem esta função. São por isso mesmo o símbolo e a ilustração de uma vivência Académica, que se não quer esquecida, senão que recordada para toda a vida. Daqui que todo o estudante tenha os seus emblemas próprios. No caso de preencher na totalidade a face obrigatória, pode no lado simétrico continuar o preenchimento da mesma, usando as mesmas regras definidas. Mas para além destes, outros há que são de uso obrigatório na Capa, são estes: o emblema Nacional; o emblema do I.P.V.C. e da respectiva escola; o emblema com as armas da cidade natal; o emblema com as armas da localidade de estudo e o emblema chamado de Quinto Império, aquele que simboliza a satisfação do seu maior desejo: sendo estes os chamados Emblemas do Código, por aqui estarem mencionados, e cuja presença na Capa é obrigatória.
De acordo com o Artº 82º do supracitado Código de Praxe, “Os emblemas deverão ser todos cosidos no interior da capa, conforme anexo 5 deste Código da Praxe, a linha preta, de forma a que não se notem os pontos de cosedura no lado externo, assim como, quando posta a Capa nenhum dos emblemas seja visível no todo ou em parte”.
A 3 de Maio de 2007, o Conselho Superior de Almirantes ESEnfVC e a Mui Nobre Comissão de Praxe emitiram um ofício que constitui um anexo ao actual Código de Praxe, no qual figura um parágrafo que completa o Artº 82º, e que passamos a citar: “o número total de Emblemas na Capa terá obrigatoriamente que ser ímpar, sendo que a sua colocação deverá ser feita linearmente da esquerda para a direita, não podendo existir espaços vazios entre os Emblemas”.
Foi também decidido que a distância entre o bordo da capa (costuras) e a primeira fila de emblemas não deverá exceder os 40 cm.



Deste modo, a Mui Nobre Comissão de Praxe da Esenfvc encontra-se disponível para o esclarecimento de qualquer dúvida.

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